A vida é feita de movimento, de mudanças.
Tudo muda. Um segundo passa e nada é mais como antes. Assim é na
Natureza, assim é com cada um de nós, dia após dia.
Nada se perde, tudo se transforma, num eterno
movimento.
No extenso laboratório natural a matéria se decompõe, se agrega e dá origem a outras formas. As plantas, dotadas do princípio vital, se desenvolvem executando o plano genético que lhe foi destinado e cumprindo sua função na composição e manutenção da vida no planeta. Os animais, então num grau superior, ensaiam com sua inteligência rudimentar estratégias para definir e perpetuar sua individualidade.
No extenso laboratório natural a matéria se decompõe, se agrega e dá origem a outras formas. As plantas, dotadas do princípio vital, se desenvolvem executando o plano genético que lhe foi destinado e cumprindo sua função na composição e manutenção da vida no planeta. Os animais, então num grau superior, ensaiam com sua inteligência rudimentar estratégias para definir e perpetuar sua individualidade.
E nós, ainda arraigados a toda essa experiência
multimilenar, muitas vezes expressando comportamentos apáticos do vegetal ou impulsivos
do instinto da brutalidade, pelo menos já desenvolvemos sentimentos e somos
capazes de elaborar códigos de conduta, direito e ética, vislumbrando um futuro
próximo em que a vida será guiada pelas virtudes, estabelecendo um mundo de
fraternidade e paz.
É a Lei do Progresso que, por meio das mudanças, das
transformações, estimula e compele o espírito a exercitar a inteligência para
seu desenvolvimento e sua perfeição.
Parte dessas mudanças somos nós que determinamos, por
nossa iniciativa ou em decorrência de nossas escolhas. Por essas somos os
responsáveis, e inevitavelmente afetados por seus resultados, sejam eles positivos
ou negativos.
Há, porém, aquelas que ocorrem independentemente de nossa
vontade, e muitas vezes de modo inesperado ou contrário a nossos desejos e
anseios. Por essas responde a vida, de acordo com o plano individual ou
coletivo preestabelecido. É o rumo sendo corrigido, são arranjos visando à
reciclagem, à conscientização, ao aprendizado,
à conquista de novos conhecimentos.
à conquista de novos conhecimentos.
Tanto umas como as outras dão origem ao movimento
constante da vida, obedecendo às Leis Universais. Com essas mudanças
aprendemos, descobrimos, criamos, reciclamos e tornamos a aprender. Se elaboramos
e executamos projetos que nos promovam no processo de crescimento, somos
agraciados por novas oportunidades, ampliando nossa autonomia; se nos
acomodamos ou persistimos em rota divergente, a Lei se encarrega de interferir,
provocando nossa reação e nos dando outros direcionamentos.
Um simples olhar às experiências por que passamos
comprova esse mecanismo natural, cujo único propósito é nos impulsionar ao
desenvolvimento integral, tanto no âmbito material como no intelectual e no moral.
Compreender esse processo, seguramente, vai modificar
nosso modo de perceber os acontecimentos que nos envolvem no dia a dia e
a nosso redor. Teremos mais serenidade e confiança ao nos depararmos com as mudanças que vêm de encontro a nossos planos ou que afetam nossa relativa estabilidade emocional, pois estaremos seguros de que constituem estratégias de execução do Plano Maior da Vida visando a melhores resultados.
a nosso redor. Teremos mais serenidade e confiança ao nos depararmos com as mudanças que vêm de encontro a nossos planos ou que afetam nossa relativa estabilidade emocional, pois estaremos seguros de que constituem estratégias de execução do Plano Maior da Vida visando a melhores resultados.
Constituímos uma Humanidade heterogênea, como
resultado das múltiplas e diversas experiências por que passamos, e a partir
das escolhas que fazemos. De posse de avançados recursos da inteligência, nos
distanciamos cada vez mais do comportamento padronizado que é comum aos reinos
vegetal e animal, exercitando a individualidade e desenvolvendo a capacidade de
autorrealização, tornando-nos assim os autores de nossa história de perfeição.
É imprescindível, porém, que compreendamos essas Leis
e vivamos em sintonia com elas. E para isso são indispensáveis o estudo,
a pesquisa e a reflexão que nos levem, primeiro, ao autoconhecimento e, depois, à iluminação.
a pesquisa e a reflexão que nos levem, primeiro, ao autoconhecimento e, depois, à iluminação.
Ao tomarmos consciência de quem somos e da condição em
que estamos, vamos trocar os vícios pelas virtudes e direcionar nossa conduta
para metas e objetivos em harmonia com a Sinfonia Universal, sob a regência do
Maestro responsável por nosso planeta, que pacientemente nos ensina as notas e
os acordes para no futuro executarmos juntos as melodias da grande festa em
celebração à nossa felicidade.
Vale a
pena pensar a respeito.
Luiz
Teodoro – setembro de 2015