Os órgãos que regulamentam e tratam da assistência/responsabilidade
social adotaram uma nova nomenclatura para traduzir os conceitos e as ações
relativos ao setor. Assim, hoje não se usa mais “instituição de caridade” ou
“entidade beneficente”, mas simplesmente “organização social”; o termo
“carente” virou “vulnerável”; “caridade”, “assistência” agora são “integração
social” ou “inclusão social”.
No entanto, costumamos nos esquecer do que significa “social”, a
“sociedade”.
E mesmo os tecnólogos sociais parece se preocuparem mais com a terminologia e seu impacto nas consciências do que com ações pragmáticas e efetivas para a transformação
do ambiente social, dotando-o dos recursos necessários, e da relação digna entre todos
os semelhantes (liberdade, igualdade, fraternidade).
E mesmo os tecnólogos sociais parece se preocuparem mais com a terminologia e seu impacto nas consciências do que com ações pragmáticas e efetivas para a transformação
do ambiente social, dotando-o dos recursos necessários, e da relação digna entre todos
os semelhantes (liberdade, igualdade, fraternidade).
Mas, recordemos, o que é a sociedade mesmo?
Será a minoria da elite privilegiada e da classe média alta? E os
outros, em maioria, são todos os “excluídos” que deveriam entrar para essas
classes?!
Segundo os dicionários, sociedade é o conjunto de pessoas que vivem em
certa faixa de tempo e espaço ou é o agrupamento de pessoas que vivem em estado
gregário.
Ou seja, todos nós juntos somos a sociedade,
na qual a maioria não tem acesso à riqueza, aos bens materiais e culturais. E
somos forçados a admitir, portanto, que essa é a característica predominante de nossa sociedade e que aqueles constituem um
pequeno grupo dentro dela.
Não é, pois, um contrassenso querermos “incluir” a maioria na minoria?
(Sem contar que não haveria recursos suficientes para tornar esses iguais
àqueles!)
Então, quem na verdade são os marginalizados? Quem são os “excluídos”
ou que “se excluem”, quer conscientemente, quer voluntariamente ou não?
Creio que nós é que devemos nos “incluir” socialmente. Aplicar todos os
recursos que detemos, nossa inteligência, nossa criatividade, nossa
colaboração, nossa participação na sociedade da qual fazemos parte.
Se nos julgamos felizes com o que temos e como somos, devemos tornar o
outro mais feliz.
Sou pai, você é pai ou mãe. Milhões são pais e mães.
Acaso meu filho tem mais direito à proteção, aos cuidados de saúde,
educação, conforto e bem-estar do que o seu, o dele, o do outro?
Agora imagine se eu considerasse sua criança, qualquer criança, todas
as crianças como
meus filhos!
meus filhos!
Tenho todo o respeito por meu pai, como você tem pelo seu, como o outro
tem pelo dele...
Agora imagine se eu tratasse seu pai, qualquer pessoa idosa como meu
pai!
E assim também com relação a seu irmão ou irmã, o irmão do outro, do outro,
de todos...
Você pode dizer que sou um sonhador... mas posso não ser o único, pois
esse é um sonho que podemos sonhar juntos.
Fazer o bem nos dá prazer. Que tal estender esse prazer além do âmbito
familiar e de nossas amizades? Que tal experimentar esse prazer?
Fazer o bem faz bem. Fazer o outro feliz deixa a gente mais feliz.
Somos sonhadores... Espalhar o bem é felicidade. É o caminho para descobrirmos quem somos, e para onde estamos indo. O mundo que John imaginou pode ser apenas uma utopia, mas se for o objetivo de pelo menos alguns ele já se torna mais real.
ResponderExcluirOi, Nany!
ResponderExcluirObrigado por visitar meu blog e deixar seu comentário.
Espero que tenha gostado da forma pela qual expus parte do que penso a respeito da vida, sua origem e destino.
Estou procurando espaço nas redes sociais com o objetivo de provocar a reflexão sobre esses temas, que são fundamentais para nosso entendimento, e assim tornar nossa vida mais simples, objetiva e verdadeira, em harmonia com as leis naturais (de Deus).
Fazer o bem faz bem. Sempre.
Só por meio do amor poderemos ser felizes.
Não tenho dúvida sobre isso, que tem fundamento nos mais sagrados livros de nosso conhecimento.
Penso que é preciso aproveitar todos os conceitos que recebemos ao longo da História, mas não ficar presos a eles. Devemos agregar novas ideias, reflexões, conclusões, que resultam de nossa inteligência, nosso principal atributo, que o Criador nos deu para investigar, descobrir e compreender sua Criação e suas Leis.
Muitos pensadores dedicaram sua vida a esse propósito e muito contribuíram para a compreensão que temos hoje.
De tempos em tempos Deus se serve desses "homens" para impulsionar nosso entendimento e aperfeiçoamento.
Até Jesus, que veio nos trazer uma nova visão sobre esse plano divino para nós, em sua passagem por aqui, e que os evangelistas registraram como puderam para nossa reflexão e aprendizado. E, como trazia ideias novas, foi incompreendido e por muitos rejeitado.
Outros enviados vieram e ainda virão, até que se cumpram os desígnios de Deus.
Temos que ter a mente e o coração abertos para as novas informações, que sempre devem ser submetidas à razão antes de aceitas e incorporadas.
Espero poder contribuir com as ideias do Teo para esse estudo.
Beijo.